Das colunas de revista Manchete e dos outdoors que vemos nas ruas, rostos jovens riem e sorriem para nós. O programan de televisão "Fantástico" quase não apresenta reportagens sobre asilos de velhos. O Brasil é nação jovem! (falsa noção). O que nossos contemporâneos sabem sobre a morte reduz-se a um conhecimento geral que, aliás, é muitas vezes reprimido. Não se fala da morte.
É mais fácil falar para o nosso íntimo: "Não existe morte"!
O que lemos sobre pessoas acidentadas e vítimas fatais só se refere aos outros, nunca a nós mesmos. A morte está confinada ao outro lado dos muros dos hospitais e das UTIs, ou, então, presta-se ao sensacionalismo para os que assistem às notícias de telejornais ou para os que lêem os jornais. Esta situação básica não foi alterada sequer em decorrência do interesse despertado pelas chamadas "reportagens sobre a vida após a morte".
O famoso livro Vida depois da vida, de Raymund A. Moody, alcançou recorde de vendas no mundo inteiro, vindo a ser o precursor de uma infinitude de reportagens e publicações recentes. Mas, apesar de tudo isso, no dia-a-dia do homem comum, o tabu da morte ainda nçao foi quebrado. De nada adiantou à Igreja pôr os seus fiéis, todos os anos, em confronto com as questões sbore a morte e a ressurreição, de acordo com o seu ciclo litúrgico. As pessoas nçao gostam de falar da morte, mesmo em caso de falecimento de familiares mais ou menos chegados. E, apesar disso, encontramos na morte o grande mistério do ser humano, talvez até um dos maiores. Se questionarmos o que vem a ser o homem, então a resposta a essa pergunta dependerá sempre, de algum modo, da meneira como nos posicionamos ante a morte de determinado homem. Não ante a morte do homem como indivíduo, mas, sim, ante a própria morte como fato.
É mais fácil falar para o nosso íntimo: "Não existe morte"!
O que lemos sobre pessoas acidentadas e vítimas fatais só se refere aos outros, nunca a nós mesmos. A morte está confinada ao outro lado dos muros dos hospitais e das UTIs, ou, então, presta-se ao sensacionalismo para os que assistem às notícias de telejornais ou para os que lêem os jornais. Esta situação básica não foi alterada sequer em decorrência do interesse despertado pelas chamadas "reportagens sobre a vida após a morte".
O famoso livro Vida depois da vida, de Raymund A. Moody, alcançou recorde de vendas no mundo inteiro, vindo a ser o precursor de uma infinitude de reportagens e publicações recentes. Mas, apesar de tudo isso, no dia-a-dia do homem comum, o tabu da morte ainda nçao foi quebrado. De nada adiantou à Igreja pôr os seus fiéis, todos os anos, em confronto com as questões sbore a morte e a ressurreição, de acordo com o seu ciclo litúrgico. As pessoas nçao gostam de falar da morte, mesmo em caso de falecimento de familiares mais ou menos chegados. E, apesar disso, encontramos na morte o grande mistério do ser humano, talvez até um dos maiores. Se questionarmos o que vem a ser o homem, então a resposta a essa pergunta dependerá sempre, de algum modo, da meneira como nos posicionamos ante a morte de determinado homem. Não ante a morte do homem como indivíduo, mas, sim, ante a própria morte como fato.
Fugir da reflexão sobre a morte significa fugir da reflexão sobre o homem
Assim, pois, a rejeição da reflexão sobre a norte se revela como sendo a rejeição da reflexão sobre o ser humano.
O ser humano como toda a sua grandeza e a sua fraqueza, com a sua procura do infinito e a lembrança constante das limitações que lhe são impostas pela sua "condição humana". Talvez seja isso que nos impede de tratarmos, frente a frente, da questão da morte.
Assim, pois, a rejeição da reflexão sobre a norte se revela como sendo a rejeição da reflexão sobre o ser humano.
O ser humano como toda a sua grandeza e a sua fraqueza, com a sua procura do infinito e a lembrança constante das limitações que lhe são impostas pela sua "condição humana". Talvez seja isso que nos impede de tratarmos, frente a frente, da questão da morte.
É que a indignação sobre a morte está forçosamente associada à questão do fim e também à questão se após o fim haverá ainda alguma outra coisa, ou não.
Se a morte significa o fim propriamente dito, então é certo dedicar-se à vida e esquecer a morte: assim, não há morte porque eu a reprimo, e com razão. Assim, a morte não existe porque é apagada do meu consiciente parar que eu possa viver. O que conta, então, é a vida e nada mais. E à medida que a vida se mostra sem sentido, apesar de toda insinuação da propaganda, a morte também se torna fato absurdo que, de repente, surpreende o ser humano. Ou, como formulou Fritx Leist: "A falta de sentido da vida e o absurdo da morte fazem um pacto".
Se a morte significa o fim propriamente dito, então é certo dedicar-se à vida e esquecer a morte: assim, não há morte porque eu a reprimo, e com razão. Assim, a morte não existe porque é apagada do meu consiciente parar que eu possa viver. O que conta, então, é a vida e nada mais. E à medida que a vida se mostra sem sentido, apesar de toda insinuação da propaganda, a morte também se torna fato absurdo que, de repente, surpreende o ser humano. Ou, como formulou Fritx Leist: "A falta de sentido da vida e o absurdo da morte fazem um pacto".
Para pensar:
1) Será mesmo que a morte que temos medo é fisica ou psicológica?
2)Não pensamos na morte e nas últimas coisas que nos acontecem?
Fonte: BLANK, R. J. Escatologia da pessoa. São Paulo: Paulus, 2000.
Um comentário:
BINGO!!!
PARABÉNS PELO BLOGGER.
MORRER É TRISTE DEMAIS, É SOLITÁRIO, MECÂNICO E CHEGANDO A SER DESUMANO. E TECNICAMENTE É ATE DIFICIL DIZER O MOMENTO EXATO QUE SE DEU A MORTE. PENSANDO: O SER HUMANO TEM MEDO TANTO DA MORTE-FIM PSICOLÓGICO QUANTO DO FISICO, POIS DEPENDENDO DO INDIVIDUO DOS SEUS COSTUMES E AFINS OS LIMITES SERÃO STABELICIDOS AI COMEÇA O FIM E JUNTO COM ELE A NEGAÇÃO, O ISOLAMENTO, A RAIVA, A BARGANHA, A DEPRESSÃO E ENFIM A ACEITAÇÃO,POREM SEM NUNCA PERDEREM A ESPERANÇA. O SER HUMANO É UMA SPÉCIE QUE STA DISPOSTA A SUPERAR OS PROPRIOS LIMITES E QUANDO SE PENSA NO FIM CAEM NA REAL DE QUE NÃO SÃO TÃO ONIPÔTENTES QUANTO PARECEM.
OBRIGADO E SUCESSO PRA VCS!!!!
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