VARSÓVIA - Morreu nesta sexta-feira o destacado filósofo polonês Leszek Kolakowski, que abandonou sua crença no marxismo, partiu para o exílio e então passou a classificar sua antiga ideologia como "a maior fantasia do Século 20". Ele estava com 81 anos e faleceu em um hospital em Oxford, na Inglaterra, informou a agência estatal polonesa PAP.
Kolakowski conquistou reconhecimento internacional com sua obra "Principais Correntes do Marxismo". Ele viveu e ensinou principalmente na Universidade de Oxford desde que abandonou a Polônia comunista em 1968, como dissidente do regime.
"Perdemos um homem que prestou serviços notáveis para a causa de uma Polônia livre e democrática", disse o presidente do Parlamento da Polônia, Bronislaw Komorowski, aos deputados, que observaram um minuto de silêncio em homenagem a Kolakowski.
Na Polônia do pós-guerra Kolakowski era um marxista ortodoxo, mas pouco a pouco se desencantou com o regime. Sua defesa de uma versão mais democrática do socialismo fez com que entrasse em conflito com os censores e por isso acabou forçado a ir para o exílio.
No exílio, primeiro na Universidade de Berkeley, na Califórnia, e depois em Oxford, Kolakowski escreveu livros sobre a história das ideias, culminando com "Principais Correntes do Marxismo", publicado em 1978, obra que registra as origens, ascensão e declínio da filosofia de Karl Marx.
Ele argumentava que a crueldade totalitária da União Soviética de Josef Stalin era o resultado lógico do pensamento marxista.
Na Grã-Bretanha, ele apoiou o movimento polonês Solidariedade, pró-democracia, que finalmente derrubou o comunismo em 1989. Em seus últimos anos, Kolakowski escreveu peças e contos e passou a ter um aguçado interesse por questões religiosas.
Kolakowski conquistou reconhecimento internacional com sua obra "Principais Correntes do Marxismo". Ele viveu e ensinou principalmente na Universidade de Oxford desde que abandonou a Polônia comunista em 1968, como dissidente do regime.
"Perdemos um homem que prestou serviços notáveis para a causa de uma Polônia livre e democrática", disse o presidente do Parlamento da Polônia, Bronislaw Komorowski, aos deputados, que observaram um minuto de silêncio em homenagem a Kolakowski.
Na Polônia do pós-guerra Kolakowski era um marxista ortodoxo, mas pouco a pouco se desencantou com o regime. Sua defesa de uma versão mais democrática do socialismo fez com que entrasse em conflito com os censores e por isso acabou forçado a ir para o exílio.
No exílio, primeiro na Universidade de Berkeley, na Califórnia, e depois em Oxford, Kolakowski escreveu livros sobre a história das ideias, culminando com "Principais Correntes do Marxismo", publicado em 1978, obra que registra as origens, ascensão e declínio da filosofia de Karl Marx.
Ele argumentava que a crueldade totalitária da União Soviética de Josef Stalin era o resultado lógico do pensamento marxista.
Na Grã-Bretanha, ele apoiou o movimento polonês Solidariedade, pró-democracia, que finalmente derrubou o comunismo em 1989. Em seus últimos anos, Kolakowski escreveu peças e contos e passou a ter um aguçado interesse por questões religiosas.
Colaborador: Rodney Eloy
Fonte:Oglobo
Nenhum comentário:
Postar um comentário