Muitos sabem que o filósofo alemão Nietzsche (1844/1900) tinha uma grande amizade com o músico Richard Wagner (1813 / 1883).Para Nietzsche,Wagner era um grande representante do pensamento estético do século XIX, um gênio da arte.
Mas, os poucos, Nietzsche vai perdendo esse deslumbre e construindo a sua independência em relação ao mestre.
Entre as principais críticas de Nietzsche contra Wagner cito: a aproximação de Wagner à política do chanceler de ferro Bismarck (1815-1898) e ao nacionalismo alemão que teria como consequência transformar a arte em mero instrumento, um meio de reforma e regeneração moral. A arte perderia o seu papel revolucionário e transformador. A amizade acabou.
Essa história filosófica/artística lembra uma outra de caráter política/eleitoral que acontece na Bahia no século XXI. Geddel (Ministro da Integração Nacional) era aliado (amigo) político de Wagner (Governador do Estado). Mas a coisa começar a mudar nos arredores do poder.
O PMDB foi fundamental para a vitória do PT nas eleições para o governo do Estado em 2006. Juntos, Geddel e Wagner deram continuidade a aliança por uma “Nova Bahia” até a proximidade das articulações para o pleito de 2010. Geddel (agora) defende candidatura própria para o governo e não tem nada a perder, pois se ocorrer segundo turno, sem ele na disputa, o peemedebista fica de camarote para negociar apoios. Wagner não abre mão do seu nome para reeleição e perde com a saída do PMDB do bloco de aliados no primeiro turno.
Hoje, Geddel é o verdadeiro Nietzsche de Wagner (guardadas as devidas proporções históricas e teórico/político/filosóficas). “Inimigos” temporários até o resultado do primeiro turno ou de qualquer outra movimentação partidária.
O detalhe na Alemanha é que Wagner estava mais próximo do Rei (Bismark) e Nietzsche contra qualquer tipo de ligação com o império. Na Bahia, Geddel e Wagner tem o apoio do Rei-Presidente (Lula), pois os partidos PT e PMDB têm aliança nacional.
Então, quem conquistará o Estado em 2010? Wagner? Geddel? Nem um, nem outro? Haverá segundo turno? Só o tempo, a conjuntura, as pesquisas de opinião e as articulações vão determinar a lógica dessa disputa nos bastidores do poder.
Mas, os poucos, Nietzsche vai perdendo esse deslumbre e construindo a sua independência em relação ao mestre.
Entre as principais críticas de Nietzsche contra Wagner cito: a aproximação de Wagner à política do chanceler de ferro Bismarck (1815-1898) e ao nacionalismo alemão que teria como consequência transformar a arte em mero instrumento, um meio de reforma e regeneração moral. A arte perderia o seu papel revolucionário e transformador. A amizade acabou.
Essa história filosófica/artística lembra uma outra de caráter política/eleitoral que acontece na Bahia no século XXI. Geddel (Ministro da Integração Nacional) era aliado (amigo) político de Wagner (Governador do Estado). Mas a coisa começar a mudar nos arredores do poder.
O PMDB foi fundamental para a vitória do PT nas eleições para o governo do Estado em 2006. Juntos, Geddel e Wagner deram continuidade a aliança por uma “Nova Bahia” até a proximidade das articulações para o pleito de 2010. Geddel (agora) defende candidatura própria para o governo e não tem nada a perder, pois se ocorrer segundo turno, sem ele na disputa, o peemedebista fica de camarote para negociar apoios. Wagner não abre mão do seu nome para reeleição e perde com a saída do PMDB do bloco de aliados no primeiro turno.
Hoje, Geddel é o verdadeiro Nietzsche de Wagner (guardadas as devidas proporções históricas e teórico/político/filosóficas). “Inimigos” temporários até o resultado do primeiro turno ou de qualquer outra movimentação partidária.
O detalhe na Alemanha é que Wagner estava mais próximo do Rei (Bismark) e Nietzsche contra qualquer tipo de ligação com o império. Na Bahia, Geddel e Wagner tem o apoio do Rei-Presidente (Lula), pois os partidos PT e PMDB têm aliança nacional.
Então, quem conquistará o Estado em 2010? Wagner? Geddel? Nem um, nem outro? Haverá segundo turno? Só o tempo, a conjuntura, as pesquisas de opinião e as articulações vão determinar a lógica dessa disputa nos bastidores do poder.
Fonte:JornalFeiraHoje
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