19 de abril de 2010

FILOSOFIA, HISTÓRIA, LINGUAGEM E ARISTÓTELES

Pensamento filosófico é uma parte inevitável da existência humana. Quase toda a gente tem sido perplexo ao longo do tempo por essas essencialmente filosóficas perguntas como “Qual a vida significa?” “Será que eu ter qualquer existência antes de eu nascer?” e “Existe vida após a morte?” A maioria das pessoas também tem algum tipo de filosofia, no sentido de uma visão da vida pessoal. Mesmo uma pessoa que alega que considerar questões filosóficas é um desperdício de tempo, é expressar o que é importante, útil, ou valioso. A rejeição de todas as filosofia é em si mesma filosofia.

A filosofia permite que as pessoas possam esclarecer o que pensa, e eles podem ser estimulados a pensar no final das perguntas. Uma pessoa pode estudar filósofos do passado para descobrir por que eles pensaram no que fizeram e o valor que pode ter os seus pensamentos em suas próprias vidas. Há pessoas que simplesmente desfrutam da leitura dos grandes filósofos, especialmente aqueles que foram também grandes escritores.
A filosofia tem tido enorme influência na nossa vida quotidiana. A própria língua que falamos utiliza classificações derivados de filosofia. Por exemplo, as classificações de substantiva e verbal envolvem a idéia filosófica que existe uma diferença entre as coisas e ações. Se nos perguntar o que é a diferença, estamos dando início a uma investigação filosófica.

Cada instituição da sociedade se baseia em idéias filosóficas, se essa instituição é a lei, governo, religião, a família, casamento, da indústria, das empresas, ou a educação. Filosóficas diferenças levaram ao derrube de governos, mudanças drásticas na legislação, a transformação de todo o sistema econômico. Essas mudanças têm ocorrido porque as pessoas envolvidas na posse certas convicções sobre o que é importante, verdadeiro, real, e significativo da vida e sobre a forma como devem ser ordenados.
Os sistemas de ensino seguimento de uma sociedade filosófica de idéias sobre aquilo que as crianças devem ser ensinadas e para que fins. A Sociedade democrática salienta que as pessoas aprendam a pensar e fazer escolhas para si próprias. Na omissão da democracia, a sociedade encoraja-se, e os seus cidadãos querem a renúncia aos seus próprios interesses do Estado. Os valores e as competências ensinadas pelo sistema educacional de uma sociedade, portanto, refletem na sociedade essas idéias filosóficas.

A educação assim como o desenvolvimento da linguagem tem sido o elo com o norte do desenvolvimento da filosofia, Aristóteles assim como de costume dos antigos filósofos, destacou se em vários campos de estudo, desenvolveu a lógica do pensamento, da metafísica, a biologia, a política e outras áreas. Suas descobertas são tão importantes para o mundo antigo para a atualidade, no campo da Biologia, Aristóteles nomeou a organização dos seres vivos em gênero e espécie.

A biologia evoluiu muito com as conclusões que Aristóteles chegou observando a natureza. O macaco é o intermediário entre o homem e o quadrúpede, quanto mais altamente desenvolvida for uma espécie, menor será sua prole. Criou a embriologia. Em sua metafísica, que evoluiu da biologia, tudo é movido por uma força para se tornar algo maior, para evoluir. Esta força é o Motor Primeiro, imóvel. Tudo no mundo se move para preencher uma necessidade, entre as várias causas que determinam um acontecimento, a final é a mais importante. Por exemplo, a causa final da chuva não é física, chove porque os seres vivos precisam de água. A divina providência coincide com a ação de causas naturais.

Em sua Ética, Aristóteles pergunta: como o homem deve viver, do que precisa para uma boa vida? Qual é o seu bem supremo? A resposta é: a felicidade (eudaimonia). Ele cita três formas em que se crê no alcance da felicidade: uma vida de prazeres ou gozos, uma vida com honra, ou política, e uma vida como filósofo. Aristóteles descarta a honra como felicidade, pois esta não é uma coisa interior, mas sim uma coisa que é conferida à pessoa por terceiros. Toda ação tende para um fim. Temos virtude porque agimos corretamente. Nada deve ser em falta ou em excesso, tudo no meio termo, ou moderadamente. A amizade é um auxílio à felicidade, que só encontramos pura em nós e do conhecimento da nossa alma. Aristóteles fala do homem ideal, que não se preocupa em demasiado, mas dá a vida nas grandes crises. Não tem maldade, não gosta de falar, enfim é pouco vaidoso.

Para a política, Aristóteles cita diversas boas formas de estado: democracia, monarquia, citando suas vantagens e defeitos, mas a melhor seria a aristocracia. Valoriza a liberdade individual e a privacidade, que devem estar acima do poder social ao contrário de Platão. Não acredita numa utopia, porque a maldade é inerente à alma humana. Alguns são destinados a comandar, outros a obedecer. Despreza o trabalho manual, rebaixado aos escravos, como era comum na Grécia antiga. A educação deve ficar por conta do Estado. O controle social é necessário, acredita, porque leva à virtude.

A história, através do processo de educação ganha respaldo com o desenvolvimento da linguagem e da filosofia a medida do processo evolutivo, ela se tornou gradativamente na reflexão, no resgate e preservação do passado, interpreta a História, aprofunda o conhecimento do presente, investiga o passado e preserva a memória.

Cleiton Araújo – Produção Textual (Curso de História UNOPAR 2008)

Bibliografia
Aristóteles: a máquina de pensar – Revista Superinteressante 039, de dezembro de 1990.

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