15 de setembro de 2009

Mini crônica do fenômeno

Quantas vezes não nos deparamos com um objeto e logo queremos decifrá-lo para poder demonstrá-lo logicamente?
Talvez inconscientemente fazemos isso por uma prática diária herdada pelos nossos pais na ciência os gregos.
Ora, nem tudo pode ser demonstrado, pelo contrário, seria muito chato passar a vida demonstrando tudo. Deixa essas coisas para os metafísicos. Como se o objeto nos puxasse de uma tal forma que somos obrigado a conhecê-lo. Perdemos noite a fio tentando descobrir que raio é aquele troço que se coloca na nossa frente.
Proponho um exercício para os leitores. Que tal olha o mundo a partir da nossa consciência e não mais demonstrar nada e sim achar as coisas como elas são? Husserl iria ficar muito feliz! ÓH como iria...
Autor: Martins, Marcos César - filósofo e teólogo

Um comentário:

Prof. Francisco disse...

Indagar os fênomos é um tema atual, lembro-me de Kant que aborda esse assunto, distinguindo o fenômeno(o que aparece) do númeno(o objeto em si)... ou então Husserl: toda cosnciência é a consciência de alguma coisa.
Ótimo post.