No primeiro dia de uma graduação de filosofia o aluno se depara com dois conceitos chaves: senso comum e o conhecimento científico.Como todo bom aluno de filosofia e ávido por conhecer as coisas, os aspirantes a filósofos desprezarão de pronto o senso comum e ficarão apenas com o conhecimento científico, ou seja o pensamento que "trás" a genuina aletheia (verdade).
Agora, os políticos não contavam com o sentido inverso deste pensamento. Em se tratando de política, os senhores engravatados pensam que sabem iludir o "povão", mas não sabem!
A política ou como diria Aristóteles "A arte do bem viver", tem uma dinâmica própria. O povão, ou seja, o senso comum, neste sentido é muito prático. Não venham os engravados com lorotas de que " eu quem criei isso"; "eu quem fiz isso", que o povo não cai mais nessa.
Não é atoa que o senso comum tem desafiado o pensamento científico dos DEMO-TUCANOS.
O povo aprendeu a votar. Os políticos tecnocratas estão em descrédito. O verdadeiro político pensa como o povo, gosta do povo, tem cheiro de povo e cuida do povo.
Um antigo professor meu de história dizia: o povo não é filosofia, não é política, não é teologia. O povo é pão com manteiga e café preto na padaria.
Concluindo, isso explica a queda do Zé Serra e a ascensão da Dilma
Autor: Marcos Martins César, filósofo e teólogo.
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