6 de novembro de 2010

O professor de Filosofia no Ensino Médio

Abandonar concepções unilaterais de ensino e conceber que a filosofia apresenta uma especificidade inviolável são passos importantes a serem dados na tarefa de reflexão sobre o ensino da filosofia. É preciso elaborar estratégias didáticas que dêem conta de um ensino que compreenda: conceitos contemplados da história da filosofia, conceitos criados a partir de problemas e argumentos expressos mediante a conjunção história-problemas. Isso significa unir ensino como produto e como processo em uma terceira via didática. Apresentá-la é o que pretende este artigo: analisando os argumentos favoráveis e contrários às duas antagônicas tendências do ensino de filosofia, a histórico-teórica e a temático-problemática; identificando os elementos producentes, oriundos dos argumentos favoráveis, e contraproducentes, advindos dos argumentos contrários, a fim de rechaçar estes últimos e se apropriar dos primeiros à elaboração da terceira via; sintetizando o que de producente as tendências antitéticas apresentam; e associando a competência argumentativa ao que foi sintetizado como producente das tendências. A terceira via didática visa, pois, a conjugar a precisão e a cientificidade do ensino histórico, a criatividade do ensino temático e a necessidade de que os educandos desenvolvam a competência argumentativa.

Palavras-chave: Ensino histórico-teórico; ensino temático-problemático; terceira via didática.

Elvis Francis Furquim de Melo: Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Fernando Rodrigues Montes d’Oca: Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e bolsista CAPES. Amarildo Luiz Trevisan: Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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