Estamos acostumados a ligar a dimensão temporal com as noções de transformação, de envelhecimento, de começo e fim, de passado imutável. Tudo isso é verdade, e à medida que a vida passa, há mesmo tantas e tantas situações que se fixaram, que nao mais podem ser mudadas e nas quais, como Jean Paul Sartre o formulou, o homem fica preso mesmo.
Apesar de tudo isso, porém, não podemos esquecer a outra dimensão do tempo que passa. É a dimensão cíclica, pela qual sempre há novo começo. A noite não fica definitiva e toda meia-noite é também o começo de novo dia.
Por causa da dimensão cíclica do tempo permanece acesa a nossa esperança, pois, enquanto a vida dura, haverá sempre novo amanhã. Isso significa que os nosso atos podem ser corrigidos. Significa que em muitos e muitos casos, pódemos recomeçar, podemos refazer amanhã aquilo que hoje fizemos mal, e por minha falha de ontem, posso desculpar-me no futuro.
Com a morte, porém, o homem sai da dimensão temporal, e com isso também de seus ciclos de fazer e refazer. Na morte, não há mais a possibilidade de refazer e também acabou a certeza que haverá repetições.
NA MORTE O HOMEM É AQUILO QUE FEZ DE SI MESMO. E NÃO HÁ MAIS NENHUMA POSSIBILIDADE DE REFAZER ALGO.
Na morte acabou também a possibilidade de corrigir ainda alguma de nossas obras. Elas ficam assim, como são, nada mais pode ser mudado, tudo se tornou definitivo.
NA MORTE O HOMEM SE TORNA DEFINITIVO. E TAMBÉM TUDO AQUILO QUE ELE FEZ SE TORNA DEFINITIVO.
Sendo este ser, com estas obras, acabadas e inacabadas, com estas qualidades e estes defeitos, o homem se encontra com Deus, não podendo mais mudar nada daquilo que fez, nem corrigir nenhuma das consequências daquilo que fez ou não fez.
Não mais haveqrá a possiblidade de atenuar as circunstâncias, nem de fugir. Não mais haverá o fluxo do tempo, rumo a um futuro ainda aberto.
O que haverá é presença total.
Presença da própria pessoa, e presença também de tudo aquilo que esta pessoa fez ou omitiu durante toda a vida.
Pela primeira vez, o homem conhecerá não só a si mesmo de maneira total, mas também todas as dimensões históricas, sociais e estruturais de sua vida. E todas essas dimensões também se tornarão definitivas.
Para pensar:
NA MORTE SE TORNAM DEFINITIVOS
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO PESSOAL
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO SOCIOESTRUTURAL
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO HISTÓRICA
Fonte: Blank, R J. Escatologia da pessoa. São Paulo: Paulus, 2000.
Apesar de tudo isso, porém, não podemos esquecer a outra dimensão do tempo que passa. É a dimensão cíclica, pela qual sempre há novo começo. A noite não fica definitiva e toda meia-noite é também o começo de novo dia.
Por causa da dimensão cíclica do tempo permanece acesa a nossa esperança, pois, enquanto a vida dura, haverá sempre novo amanhã. Isso significa que os nosso atos podem ser corrigidos. Significa que em muitos e muitos casos, pódemos recomeçar, podemos refazer amanhã aquilo que hoje fizemos mal, e por minha falha de ontem, posso desculpar-me no futuro.
Com a morte, porém, o homem sai da dimensão temporal, e com isso também de seus ciclos de fazer e refazer. Na morte, não há mais a possibilidade de refazer e também acabou a certeza que haverá repetições.
NA MORTE O HOMEM É AQUILO QUE FEZ DE SI MESMO. E NÃO HÁ MAIS NENHUMA POSSIBILIDADE DE REFAZER ALGO.
Na morte acabou também a possibilidade de corrigir ainda alguma de nossas obras. Elas ficam assim, como são, nada mais pode ser mudado, tudo se tornou definitivo.
NA MORTE O HOMEM SE TORNA DEFINITIVO. E TAMBÉM TUDO AQUILO QUE ELE FEZ SE TORNA DEFINITIVO.
Sendo este ser, com estas obras, acabadas e inacabadas, com estas qualidades e estes defeitos, o homem se encontra com Deus, não podendo mais mudar nada daquilo que fez, nem corrigir nenhuma das consequências daquilo que fez ou não fez.
Não mais haveqrá a possiblidade de atenuar as circunstâncias, nem de fugir. Não mais haverá o fluxo do tempo, rumo a um futuro ainda aberto.
O que haverá é presença total.
Presença da própria pessoa, e presença também de tudo aquilo que esta pessoa fez ou omitiu durante toda a vida.
Pela primeira vez, o homem conhecerá não só a si mesmo de maneira total, mas também todas as dimensões históricas, sociais e estruturais de sua vida. E todas essas dimensões também se tornarão definitivas.
Para pensar:
NA MORTE SE TORNAM DEFINITIVOS
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO PESSOAL
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO SOCIOESTRUTURAL
O HOMEM NA SUA DIMENSÃO HISTÓRICA
Fonte: Blank, R J. Escatologia da pessoa. São Paulo: Paulus, 2000.
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