
Os assim chamados misericordes declaram que Cristo salvará também os que morreram em estado de pecado mortal, visto que eles também foram batizados. A influência dos misericordes permaneceu até a Idade Média. No ano 543, encontramos a reação contra essas concepções, formulada por ocasião da reunião da província eclesiástica de Constantinopla e ratificada pelo papa Virgilio. Aí lemos: "Se alguém afirmar ou crer que o sofrimento e o castigo dos demônios e dos ímpios estão limitados no tempo e que algum dia terão fim e que haverá também reconciliação universal com os demônios e com os ímpios, que este seja condenado".
No assim chamado Credo de Atanásio formula-se que os maus serão julgados para toda a eternidade. Todos que praticaram o mal cairão no fogo eterno.
O catecismo Romano editado depois do Concílio de Trento e divulgado no ano de 1566 menciona diferentes tipos de torturas infernais e acentua principalmente a tortura do fogo. E ainda no Catecismo Católico, editado em Roma no ano de 1930, podemos ler: "É teologicamente certo, apesar de nao ser de fide (de fé), isto é, apesar de nao ser dogma, que o fogo com que os condenados do inferno são torturados seja fogo real ou corporal, não apenas no sentido figurado.
Somente nestes últimos tempos é que o tom das declarações a respeito do inferno começou a modificar-se, acentuando mais a seriedade da decisão de vida pela qual o homem é julgado. Assim é que podemos ler no Sínodo das Dioceses da Alemanha Federal, formulado na oitava reunião-geral de 22 de novembro de 1975: "Não ocultamos que a mensagem do juízo de Deus também falo do risco de perdição eterna. Essa mensagem proíbe que de antemão contemos com uma reconciliação e expiação para todos e para tudo o que fazemos ou omitimos. Assim, essa mensagem intervém sempre de novo e de maneira transformadora em nossa vida, trazendo a seriedade dramática em nossa responsabilidade histórica".
Em síntese fica assim:
Dizer não - faz parte das possibilidades mais inquietantes do homem. Mas o que acontece se ele disser não ao amor de Deus? Ele entraria em contradição consigo mesmo. Nós fomos criados para Deus, portanto, seria um atitude não natural do homem negar a Deus. Assim o homem entra na perda integral daquele sentido de vida que ele sempre procurou. Assim ele cai em uma ruína integral de vida.
A consequência seria: o ser humano permaneceria fixado na sua situação de morte. por causa de sua própria recusa em crer em Deus.
Inferno: É o próprio homem que condena a si mesmo!
Hoje, as declarações tradicionais são rejeitadas por muitos teólogos e muitos fiéis.
Caro leitor. Está claro que não se pode tratar de lugar ou de fogo. Criticam o inferno, com todo o direito que o conceito inferno, foi usado como meio de ameaça, provocando medo em vez de amor. A religião quer ganhar o fiél pelo medo e nao pelo Amor a Deus. Isso é uma pena.
Fonte: Blank, R J. Escatologia da Pessoa. Vida, morte e ressurreição. São Paulo: Paulus, 2000.
No assim chamado Credo de Atanásio formula-se que os maus serão julgados para toda a eternidade. Todos que praticaram o mal cairão no fogo eterno.
O catecismo Romano editado depois do Concílio de Trento e divulgado no ano de 1566 menciona diferentes tipos de torturas infernais e acentua principalmente a tortura do fogo. E ainda no Catecismo Católico, editado em Roma no ano de 1930, podemos ler: "É teologicamente certo, apesar de nao ser de fide (de fé), isto é, apesar de nao ser dogma, que o fogo com que os condenados do inferno são torturados seja fogo real ou corporal, não apenas no sentido figurado.
Somente nestes últimos tempos é que o tom das declarações a respeito do inferno começou a modificar-se, acentuando mais a seriedade da decisão de vida pela qual o homem é julgado. Assim é que podemos ler no Sínodo das Dioceses da Alemanha Federal, formulado na oitava reunião-geral de 22 de novembro de 1975: "Não ocultamos que a mensagem do juízo de Deus também falo do risco de perdição eterna. Essa mensagem proíbe que de antemão contemos com uma reconciliação e expiação para todos e para tudo o que fazemos ou omitimos. Assim, essa mensagem intervém sempre de novo e de maneira transformadora em nossa vida, trazendo a seriedade dramática em nossa responsabilidade histórica".
Em síntese fica assim:
Dizer não - faz parte das possibilidades mais inquietantes do homem. Mas o que acontece se ele disser não ao amor de Deus? Ele entraria em contradição consigo mesmo. Nós fomos criados para Deus, portanto, seria um atitude não natural do homem negar a Deus. Assim o homem entra na perda integral daquele sentido de vida que ele sempre procurou. Assim ele cai em uma ruína integral de vida.
A consequência seria: o ser humano permaneceria fixado na sua situação de morte. por causa de sua própria recusa em crer em Deus.
Inferno: É o próprio homem que condena a si mesmo!
Hoje, as declarações tradicionais são rejeitadas por muitos teólogos e muitos fiéis.
Caro leitor. Está claro que não se pode tratar de lugar ou de fogo. Criticam o inferno, com todo o direito que o conceito inferno, foi usado como meio de ameaça, provocando medo em vez de amor. A religião quer ganhar o fiél pelo medo e nao pelo Amor a Deus. Isso é uma pena.
Fonte: Blank, R J. Escatologia da Pessoa. Vida, morte e ressurreição. São Paulo: Paulus, 2000.
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