3 de março de 2009

Deus não é negociador

Vou propor para o leitor do nosso blog um texto tirado de um site de uma determinada igreja.
As coisas de Deus estão cada vez mais burocratizadas. Deus se tornou um gerente, a serviço dos "homens de Deus". Ele é um negociador!
É como se Deus fosse obrigado aceitar tudo o que os líderes religiosos falam aqui em baixo neste pobre mundão.
Ouço muito por ai a frase. "Deus vai te prosperar" - "Deus vai te curar" - Deus vai isso ou aquilo etc.
Não nego como teólogo que sou, que Deus possa tudo isso e muito mais.
Não precisa devorar manuais de teologia dogmática para entender que Deus é Todo Poderoso, Onisciente, Onipotente, etc. Não temos razão ou melhor entendimento racional para sequer ultrapassar esses adjetivos ou atributos que acabei de mencionar a respeito de Deus.
Santo Anselmo já no século XI falou em eu obra Proslogion, onde ele prova racionalmente a existência de Deus a seguinte frase: "Deus é aquilo sobre o qual não podemos pensar nada de maior".
O que isso quer dizer? Deus é muito mais do que convenções humanas e burocracias religiosas.
Se ele assim o for, não é mais Deus.
Por fim e para expor o texto que selecionei, concluo: Quem disse que Deus assina tudo o que nós aqui embaixo decretamos como verdade e vontade Dele?
Dízimo, calculado e pensado nos mínimos detalhes (Em nome de Deus!).*
Como deve ser um dízimo de um funcionário?
Todos os funcionários devem atentar para os seguintes tópicos: salário, benefícios e deduções. O dízimo do salário do funcionário deve ser do valor bruto mensal e não do valor líquido, vejamos o porquê. Do salário do funcionário são descontados, o INSS - que dá direito a hospitais da rede pública e à aposentadoria; plano de saúde; vale-refeição e outros, que não são despesas, e sim, benefícios utilizados pelo funcionário. Às vezes, ocorrem deduções do Imposto de Renda, para quem ganha acima de determinado valor, mas esse imposto também é considerado um benefício, pois geralmente é restituível quando se tem dependentes.
O funcionário tem que tirar o dízimo quando faz um vale?
Quando retira um vale no meio do mês, o dizimista tem duas opções: pode tirar o dízimo imediatamente e deduzi-lo no final do mês ou deixar para retirar tudo de uma só vez quando receber o complemento do salário. Cabe salientar que, ao tirar um vale, o salário a receber é menor no final do mês. Para evitar o descumprimento da fidelidade com Deus, é aconselhável tirar logo o dízimo para não acumular.
Quando se faz empréstimo é necessário tirar o dízimo? (Ufá!)
Nos casos de empréstimos não é necessário retirar o dízimo, pois o pagamento das parcelas do financiamento deve sair de uma fonte de renda da qual já tenha se tirado o dízimo.
Deve-se dar o dízimo do vale transporte? ( Áh não!!)
Neste caso, é importante conhecer o mecanismo desse benefício. O vale-transporte é descontado em folha pelo valor correspondente a 6% do salário. Assim, o dízimo sobre esse benefício deverá ser calculado sobre o que exceder os 6%, que se torna um montante de lucro excedente.É aconselhável consultar o seu próprio contra-cheque, ou se dirigir ao departamento de pessoal da firma em que trabalha para a verificação do valor descontado.
Como deve ser o dízimo de quem não trabalha? (Acho que o marido não iria gostar)
Dízimo é sempre dez por cento das rendas salariais, dos lucros empresariais ou mesmo de trabalhos sazonais, temporários ou de quem recebe mesadas.No entanto, nunca se deve dar o dízimo daquilo que não pertence ao cristão. Por exemplo: a mulher recebe do marido dinheiro para fazer as compras do mês, e dali tira o dízimo em nome do marido.Podemos afirmar que essa atitude é errada. Não se pode dar o dízimo por outrem sem o seu devido consentimento, ainda que essa pessoa seja o marido.Se o marido der à mulher uma quantia para que ela faça uso como quiser, aí, sim, deve-se tirar o dízimo, mas do dinheiro das compras ou prestações, não se deve tirar.
Tire a sua conclusão.
Fonte: Site da Igreja Universal do Reino de Deus
Marcos é filósofo e teólogo
*Acréscimo do editor

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